"Uma série de mortes até então desconectadas, começa a assombrar os moradores de São Paulo. Em todas elas o assassino deixa sua marca: a unha do dedinho do pé pintada de rosa. O delegado Meireles e sua equipe de investigadores se empenham em desvendar o mistério por trás dessas mortes horrendas e descobrem que lidam com um serial killer copycat e que a resposta à pergunta 'quem será a próxima vítima?' pode estar no Museu do Crime!"
Tito Prates é um verdadeiro apaixonado pelo estilo dos detetives ingleses. Isso fica bastante claro quando conhecemos sua biografia, seus livros e, mais ainda, quando o conhecemos. Tanta paixão não poderia produzir um resultado diferente, que não fosse um excelente livro policial.
"Aposto que você não sabia que a água sanitária apenas esconde o cheiro de sangue. A maioria das pessoas usa água sanitária indiscriminadamente, presumindo que é um produto multiuso, nunca se preocupando em ler a lista de componentes na parte de trás da embalagem, nunca se preocupando em retornar à superfície recém-limpa para examinar mais de perto. A água sanitária desinfeta, mas não é muito eficiente na limpeza de resíduos; então, só a uso depois de ter esfregado o banheiro, eliminando qualquer traço de vida, e de morte."
Com uma protagonista divertida, ácida, sensível e inteligente (lembrei em vários momentos do Manual da Faxineira - Lucia Berlin), a autora nos conduz com tamanha maestria, que nos convence que até o absurdo parece a mais crível das situações imaginadas.
“Um ex-garoto de programa brasileiro, agora um traficante muito requisitado em Nova York, leva uma vida sem emoções. Ele se sente estagnado, frustrado, e anseia, pela primeira vez em muitos anos, por uma mudança que o tira da mesmice.
Certa noite ao entrar em casa, percebe a luz vermelha da secretária eletrônica piscando: seis recados esperando por ele. Um mau pressentimento toma conta do rapaz. Ele sabe que tantos recados só podem significar que alguém muito ansioso está atrás dele...”
Comecei a leitura bastante entusiasmado! Até a página vinte o personagem foi crescendo rapidamente e a trama foi ficando muito interessante. Comecei a vibrar com o livro e achei que iria devora-lo sem parar. Mas, depois...
Antes, porém, ela tem uma última lição para seus pupilos. A professora revela que sua filha não foi vítima de um acidente, como se pensava: dois alunos são os culpados. Sua aula derradeira irá desencadear uma trama diabólica de vingança...”
Fiquei curioso para ler um romance policial japonês. E este tem um plus que é tratar de alguns aspectos culturais do lugar do crime. A autora parece ser fã de Agatha Christie, pois me lembrei da autora inglesa em pelo menos dois momentos: o detetive reunido com todos os suspeitos; as reviravoltas mirabolantes da trama.
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